Nos oito anos de governo do "Tempo Novo" o que vimos na área da cultura não foi diferente daquilo que existiu em termos de política cultural nos tempos do governo do PMDB,salvo excessão nos quatro enos de Henrique Santillo. O tão famigerado FICA e o Canto da Primavera realizados pela AGEPEL,na verdade deixam muito a desejar no que concerne a valorização da cultura produzida no Estado e muito menos na valorização dos artistas goianos.Esses eventos, estão mais para a divulgação turística e a difusão de valores externos,em muitos casos, já consagrados pela mídia. Enquanto que milhões de reais são investidos somente ao FICA a cada ano, centros promovedores e de formação cultural estão em absoluto abandono. Nasr Chaul, ex presidente da Agepel em uma de suas primeiras decisões à frente da Agência, extinguiu a Orquestra Filarmônica de Goiás com a promessa de fundar uma grande orquestra no Estado, o que jamais aconteceu.Nos anos que se seguiram, em sua administração exerceu uma política de desvalorização dos professores e músicos, inclusive destituindo-os de seus cargos de professores de música, os tornando em "assistentes de gabinetes' com salários ediondos. Desde sua campanha para o governo do Estado,Alcides já deixava claro que não tinha neunhuma política ou projeto para incentivar a cultura.No entanto, a grande decepção veio com a nomeação de Linda Monteiro, que já serviu a vários governos (e está sempre na situação) e nos tempos em que Maguito Vilela era governador, foi secretária da então FUMPEL (transformada em AGEPEL no governo de Marconi Perillo).O que tenho na memória de realização de Linda Monteiro foi a desastrosa reforma no Centro Cultural Gustav Ritter, prevista para durar 4 ou 5 mêses,mas perdurou por quase dois anos. Período em que os alunos ficaram sem aula, professores parados e o que foi pior; pudemos observar que houve apenas uma maquiagem, já que goteiras continuaram a cair pelos tetos e a escorrer por paredes,o piso não foi trocado,somente colaram peças podres (o piso é de madeira) e nem mesmo vazamentos dos banheiros foram reparados.Por outro lado, se queimou alí muito dinheiro, que não posso precisar, senão a origem: da venda de Cachoeira Dourada. Uma coisa é certa. Em goiás, cultura se resume a eventos, e não é vista pelos políticos como elemento que agrega, estimula o conhecimento, valoriza e difunde valores regionais.
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O DESCASO NA CULTURA EM GOIÁS
Nos oito anos de governo do "Tempo Novo" o que vimos na área da cultura não foi diferente daquilo que existiu em termos de política cultural nos tempos do governo do PMDB,salvo excessão nos quatro enos de Henrique Santillo.
O tão famigerado FICA e o Canto da Primavera realizados pela AGEPEL,na verdade deixam muito a desejar no que concerne a valorização da cultura produzida no Estado e muito menos na valorização dos artistas goianos.Esses eventos, estão mais para a divulgação turística e a difusão de valores externos,em muitos casos, já consagrados pela mídia. Enquanto que milhões de reais são investidos somente ao FICA a cada ano, centros promovedores e de formação cultural estão em absoluto abandono.
Nasr Chaul, ex presidente da Agepel em uma de suas primeiras decisões à frente da Agência, extinguiu a Orquestra Filarmônica de Goiás com a promessa de fundar uma grande orquestra no Estado, o que jamais aconteceu.Nos anos que se seguiram, em sua administração exerceu uma política de desvalorização dos professores e músicos, inclusive destituindo-os de seus cargos de professores de música, os tornando em "assistentes de gabinetes' com salários ediondos.
Desde sua campanha para o governo do Estado,Alcides já deixava claro que não tinha neunhuma política ou projeto para incentivar a cultura.No entanto, a grande decepção veio com a nomeação de Linda Monteiro, que já serviu a vários governos (e está sempre na situação) e nos tempos em que Maguito Vilela era governador, foi secretária da então FUMPEL (transformada em AGEPEL no governo de Marconi Perillo).O que tenho na memória de realização de Linda Monteiro foi a desastrosa reforma no Centro Cultural Gustav Ritter, prevista para durar 4 ou 5 mêses,mas perdurou por quase dois anos. Período em que os alunos ficaram sem aula, professores parados e o que foi pior; pudemos observar que houve apenas uma maquiagem, já que goteiras continuaram a cair pelos tetos e a escorrer por paredes,o piso não foi trocado,somente colaram peças podres (o piso é de madeira) e nem mesmo vazamentos dos banheiros foram reparados.Por outro lado, se queimou alí muito dinheiro, que não posso precisar, senão a origem: da venda de Cachoeira Dourada.
Uma coisa é certa. Em goiás, cultura se resume a eventos, e não é vista pelos políticos como elemento que agrega, estimula o conhecimento, valoriza e difunde valores regionais.
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